Papel Sensível à Óleo

É um papel com alta tecnologia para mostrar a deposição das gotas na aplicação dos defensivos agrícolas. As gotículas de óleo ao caírem sobre o lado branco do papel, mostram manchas pretas decorrentes de reação com o óleo. São fáceis de usar, simples de visualizar e portáteis. Aconselha-se utilizar no mínimo de 7 a 10 papéis para cada avaliação de campo devido a variabilidade.

Manusear com luvas. A umidade das mãos pode manchar o papel momentaneamente. A validade do papel é de 2 anos após a data de fabricação se bem armazenados. Também deve-se evitar pressionar ou raspar o papel, pois pode danificar a área sensível. Não expor a temperaturas acima de 50 graus.
Para análise de gotas finas recomenda-se os seguintes cuidados: caldas de pulverização contendo entre 50 a 60% de óleo, aconselha-se fazer a análise em até 1 hora após a pulverização. Já para maiores concentrações de óleo, acima de 70%, fazer a leitura das gotas em até 4 horas após a pulverização sobre os papéis. Acima de 70% de óleo tem boa estabilidade na visualização das gotas.

Os papéis sensíveis à óleo devem ser distribuídos nas plantas /
solo o mais representativo possível no alvo, sendo recomendado
para cada dossel vegetal distribuir em três extratos: superior (PS), mediano (PM) e Inferior (PI) da planta, ou próximo ao alvo
desejado.

Após a pulverização pode-se digitalizar os papéis usando um scanner e um programa computacional para aferição das gotas, ou fazer manualmente a interpretação com uma lupa. Também é possível fazer leituras diretas com DropScope.

As gotas ao se depositarem sobre o papel, produzem manchas maiores, necessitando usar o Fator de correção (FC) para dar o diâmetro corrigido o mais próximo do real. Para tal, é necessário dividir o diâmetro observado pelo fator de correção contido na tabela ou através do modelo matemático de regressão.